segunda-feira, 16 de setembro de 2013

O feitiço de Áquila

Rubem Alves*


O nome é O feitiço de Áquila. Faz muito tempo que o vi. Mas não me esqueci.
Ele, guerreiro, cavalgava um cavalo negro. Seus olhos eram tranquilos, seu rosto era triste, seus cabelos dourados como a luz do Sol, e a sua voz só se ouvia depois de longos silêncios.
Ela era diáfana como a Lua, seus cabelos eram negros como a noite, e a sua voz era mansa como a luz das estrelas.
Eles muito se amavam. Seu amor era belo.
Vivia naquela terra um feiticeiro que manipulava os poderes do mal. El a viu e se apaixonou por ela. Quis tê-la para si mesmo. Mas ela amava o guerreiro e se escondeu dos olhos do feiticeiro. Este, enfurecido, lançou sobre os amantes um feitiço: estariam condenados, pelo resto de seus dias, a nunca se tocarem. A mulher seria com a Lua. Só apareceria à noite, depois do por sol. Durante o dia ela seria um falcão caçador, com bico e garras de rapina. O guerreiro seria como o Sol. Só apareceria durante o dia, depois do nascer do Sol. Durante a noite ele seria um lobo negro caçador.
E assim aconteceu... Durante o dia o guerreiro cavalgava o seu cavalo negro levando no ombro sua amada, em forma de falcão. Vez por outra o falcão alçava voo, subia até as alturas, e de repente, com um pio estridente, mergulhava como uma flecha para pegar alguma presa. Durante a noite a mulher ficava ao lado do seu amado, lobo negro, que se deitava aos seus pés e lambia suas mãos. Vez por outra ele se levantava e entrava sozinho na floresta escura, para viver a sua vida de lobo.
Mas havia um breve momento encantado quando eles quase se tocavam. Ao pôr do Sol, quando a luz do dia se misturava com o escuro da noite, era o momento mágico: o falcão voltava a ser mulher e o guerreiro se transformava em lobo. Ao nascer do Sol, quando o escuro da noite se misturava com a luz do dia, o lobo voltava a ser o guerreiro e a mulher se transformava em falcão. Nesse brevíssimo momento os dois apareciam um ao outro como sempre tinham sido e eles viviam, então, por um segundo, a beleza do amor. Suas mãos se estendiam, uma querendo tocar a outra – mas o toque era impossível. Antes que as mãos se tocassem a metamorfose acontecia e as imagens fugiam.
O guerreiro amava o falcão. Ele sabia que dentro do falcão vivia sua amada de voz mansa. Mas vivia encantada, adormecida. Dela, o que ele tinha era apenas a ave muda, mergulhada no silêncio do seu mistério. Ele acariciava suas penas – mas um falcão não é uma mulher. O falcão não era sua amada. Ela a carregava na pequena esperança do momento encantado e na grande esperança de que, um dia, o feitiço fosse quebrado.
A mulher amava o lobo. Ela sabia que dentro do lobo vivia o guerreiro de olhos profundos que ela amava. Mas ele vivia encantado, adormecido. Dele ela só tinha os olhos mergulhados no silêncio do seu esquecimento. Ela acariciava o seu pelo negro – mas um lobo não é homem. O lobo não era o guerreiro que ela amava. Ela o acariciava na pequena esperança de que, um dia, o feitiço fosse quebrado.
O amor pode muito. Ele é divino. Pode mais que todos os feitiços. E aconteceu que, um dia, depois de uma luta horrenda, o feiticeiro foi morto e o feitiço foi quebrado. E o guerreiro voltou a ser o guerreiro que sempre fora, e a mulher voltou a ser a mulher que sempre fora. E as mãos puderam se tocar e tudo foi alegria e eles se casaram e viveram felizes para sempre...
O filme é lindo. Minha experiência mais funda, vendo O feitiço de Áquila, foi a beleza. E a beleza tem um efeito embriagante. Quando a alma é tocada por ela, a cabeça não faz perguntas. Tudo é êxtase, encantamento. Mas, passado o êxtase da beleza – pois que ele não pode durar para sempre – , minha cabeça foi possuída pela curiosidade psicanalítica. E começo a perguntar: “Essa beleza, de que ferida nasceu?”. Pois a beleza sempre nasce de ferida. As feridas a produzem para que a sua dor se contenta com o eteno.
As escolhas dos símbolos não são gratuitas. Na alma nada é gratuito. Tudo faz sentido. O autor poderia ter escolhido uma pomba, ave mansa, que se parecia com a mulher amada. Poderia ter escolhido um unicórnio branco, animal manso com um coração apaixonado. Mas não. Escolheu um falcão e um lobo, animais selvagens, ferozes, matadores. Que coisa mais estranha, que aquele momento efêmero de amor manso fosse logo destruído pelo selvagem que mata!
Ah! Isso não era possível! A vida não pode ser assim! Como explicar que o amor, tão forte, seja assim tão frágil? Como explicar a força do lobo e do falcão? Como explicar o poder da morte? ( O amor está sempre em luta com a morte!) Esse é, talvez, o mistério maior da condição humana. Freud tentou decifrá-lo. Como explicar a metamorfose das imagens? De repente o amante de cabelos dourados como o Sol se transforma no lobo negro como a noite. De repente a voz da amante, suave como a luz das estrelas, se transforma no pio do falcão, perfurante com a faca. Ah! Como explicar isto, que o tempo do amor seja tão curto e o tempo selvagem seja tão longo? O amor tem de ser mais forte que a morte. O amor tem de ter um destino de felicidade permanente. 
Um amor assim, tão belo e tão efêmero, é trágico. Mas o amor não suporta um final trágico. E aí entra em cena o escritor, que escreve para dar um final feliz à tragédia. Tudo só pode ser produto da feitiçaria. A feitiçaria entra na estória para salvar o amor, para dizer que o lobo e o falcão são intrusos, que eles não pertencem à estória, que eles foram ali colocados por um feiticeiro malvado, que eles terão de ir embora. Se não fosse o feitiço do bruxo os amantes estariam juntos para sempre! O amor – no seu momento belo e efêmero – vive da esperança “de tudo se arranjar”. A estória tem de ter um final feliz. O amor quer chegar à paz.
A estória, assim, se divide em três partes. A primeira conta do momento belo do amor e da sura realidade efêmera, logo invadida pelo lobo e pelo falcão – selvagens. Essa parte da estória descreve a realidade. A segunda parte é uma explicação, uma hipótese para desvendar o mistério: que o selvagem invada o amor – isso é obra de feitiçaria. Na terceira parte se encontra a solução sonhada: ao final, seria o amor sozinho, sem lobos e falcões, e o momento efêmero – infinito enquanto dura! – se transformará num abraço eterno. Esse final feliz é literário, palavras – mentiroso.
Na estória do amor não há um final feliz. O casamento não é a eternalização do amor. A paz nunca é agitada. O lobo e o falcão não são criações da feitiçaria. Todos somos amantes e lobo, amantes e falcões. Lobos e falcões jamais desaparecem. Eles são eternos. Eles moram dentro de nós.
Seria possível, então, um triunfo do amor? Sim. Mas ele não se encontra ao final do caminho. Ele se encontra no meio do caminho: não na partida, não na chegada, mas na travessia. O amor triunfa quando ele é capaz de abraçar o lobo e o falcão. Quando o amor abraça o lobo e o falcão eles deixam de ser selvagens destruidores e passam a ser – se não amigos – pelo menos companheiros. Parafraseando Rilke: “Conter o selvagem, o selvagem inteiro, sem perder a doçura – isso é inefável!”.
Mas pode ser que o amor se vá e que o momento efêmero não mais apareça quando o Sol nasce e quando o Sol se põe. Então o lobo se revela como fera e o falcão como ave de rapina...
Quando isso acontece é hora de dizer adeus...


quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

O NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO


Por: Meire Amorim, Tony Bandeira e Áurea


O novo acordo ortográfico da língua portuguesa, aprovado no Brasil pelo Decreto Legislativo n. 54, de 18 de abril de 1995 e, em vigor desde primeiro de janeiro de 2009, introduziu algumas alterações na ortografia de nossa língua.

Alfabeto• Nova Regra: O alfabeto agora é formado por 26 letras
• Regra Antiga: O ‘k’, ‘w’ e ‘y’ não eram consideradas letras do nosso alfabeto.
• Como Será: Essas letras serão usadas em siglas, símbolos, nomes próprios, palavras estrangeiras e seus derivados. Exemplos: km, watt, Byron, byroniano
Trema
• Nova Regra: Não existe mais o trema em língua portuguesa. Apenas em casos de nomes próprios e seus derivados, por exemplo: Müller, mülleriano
• Regra Antiga: agüentar, conseqüência, cinqüenta, qüinqüênio, frqüência, freqüente, eloqüência, eloqüente, argüição, delinqüir, pingüim, tranqüilo, lingüiça
• Como Será: aguentar, consequência, cinquenta, quinquênio, frequência, frequente, eloquência, eloquente, arguição, delinquir, pinguim, tranquilo, linguiça.
Acentuação
• Nova Regra: Ditongos abertos (ei, oi) não são mais acentuados em palavras paroxítonas
• Regra Antiga: assembléia, platéia, idéia, colméia, boléia, panacéia, Coréia, hebréia, bóia, paranóia, jibóia, apóio, heróico, paranóico
• Como Será: assembleia, plateia, ideia, colmeia, boleia, panaceia, Coreia, hebreia, boia, paranoia, jiboia, apoio, heroico, paranoico
Observações:
• nos ditongos abertos de palavras oxítonas e monossílabas o acento continua: herói, constrói, dói, anéis, papéis.
• o acento no ditongo aberto ‘eu’ continua: chapéu, véu, céu, ilhéu.


• Nova Regra: O hiato ‘oo’ não é mais acentuado
• Regra Antiga: enjôo, vôo, corôo, perdôo, côo, môo, abençôo, povôo
• Como Será: enjoo, voo, coroo, perdoo, coo, moo, abençoo, povoo

• Nova Regra: O hiato ‘ee’ não é mais acentuado
• Regra Antiga: crêem, dêem, lêem, vêem, descrêem, relêem, revêem
• Como Será: creem, deem, leem, veem, descreem, releem, reveem

• Nova Regra: Não existe mais o acento diferencial em palavras homógrafas
• Regra Antiga: pára (verbo), péla (substantivo e verbo), pêlo (substantivo), pêra (substantivo), péra (substantivo), pólo (substantivo)
• Como Será: para (verbo), pela (substantivo e verbo), pelo (substantivo), pera (substantivo), pera (substantivo), polo (substantivo)

Observação:
• o acento diferencial ainda permanece no verbo ‘poder’ (3ª pessoa do Pretérito Perfeito do Indicativo – ‘pôde’) e no verbo ‘pôr’ para diferenciar da preposição ‘por’

• Nova Regra: Não se acentua mais a letra ‘u’ nas formas verbais rizotônicas, quando precedido de ‘g’ ou ‘q’ e antes de ‘e’ ou ‘i’ (gue, que, gui, qui)
• Regra Antiga: argúi, apazigúe, averigúe, enxagúe, enxagúemos, obliqúe
• Como Será: argui, apazigue,averigue, enxague, ensaguemos, oblique

• Nova Regra: Não se acentua mais ‘i’ e ‘u’ tônicos em paroxítonas quando precedidos de ditongo
• Regra Antiga: baiúca, boiúna, cheiínho, saiínha, feiúra, feiúme
• Como Será: baiuca, boiuna, cheiinho, saiinha, feiura, feiume

Hífen
• Nova Regra: O hífen não é mais utilizado em palavras formadas de prefixos (ou falsos prefixos) terminados em vogal + palavras iniciadas por ‘r’ ou ‘s’, sendo que essas devem ser dobradas
• Regra Antiga: ante-sala, ante-sacristia, auto-retrato, anti-social, anti-rugas, arqui-romântico, arqui-rivalidae, auto-regulamentação, auto-sugestão, contra-senso, contra-regra, contra-senha, extra-regimento, extra-sístole, extra-seco, infra-som, ultra-sonografia, semi-real, semi-sintético, supra-renal, supra-sensível
• Como Será: antessala, antessacristia, autorretrato, antissocial, antirrugas, arquirromântico, arquirrivalidade, autorregulamentação, contrassenha, extrarregimento, extrassístole, extrasseco, infrassom, inrarrenal, ultrarromântico, ultrassonografia, suprarrenal, suprassensível
Observação:
• em prefixos terminados por ‘r’, permanece o hífen se a palavra seguinte for iniciada pela mesma letra: hiper-realista, hiper-requintado, hiper-requisitado, inter-racial, inter-regional, inter-relação, super-racional, super-realista, super-resistente etc.

• Nova Regra: O hífen não é mais utilizado em palavras formadas de prefixos (ou falsos prefixos) terminados em vogal + palavras iniciadas por outra vogal
• Regra Antiga: auto-afirmação, auto-ajuda, auto-aprendizagem, auto-escola, auto-estrada, auto-instrução, contra-exemplo, contra-indicação, contra-ordem, extra-escolar, extra-oficial, infra-estrutura, intra-ocular, intra-uterino, neo-expressionista, neo-imperialista, semi-aberto, semi-árido, semi-automático, semi-embriagado, semi-obscuridade, supra-ocular, ultra-elevado
• Como Será: autoafirmação, autoajuda, autoaprendizagem, autoescola, autoestrada, autoinstrução, contraexemplo, contraindicação, contraordem, extraescolar, extraoficial, infraestrutura, intraocular, intrauterino, neoexpressionista, neoimperialista, semiaberto, semiautomático, semiárido, semiembriagado, semiobscuridade, supraocular, ultraelevado.
Observações:
• esta nova regra vai uniformizar algumas exceções já existentes antes: antiaéreo, antiamericano, socioeconômico etc.
• esta regra não se encaixa quando a palavra seguinte iniciar por ‘h’: anti-herói, anti-higiênico, extra-humano, semi-herbáceo etc.

• Nova Regra: Agora utiliza-se hífen quando a palavra é formada por um prefixo (ou falso prefixo) terminado em vogal + palavra iniciada pela mesma vogal.
• Regra Antiga: antiibérico, antiinflamatório, antiinflacionário, antiimperialista, arquiinimigo, arquiirmandade, microondas, microônibus, microorgânico
• Como Será: anti-ibérico, anti-inflamatório, anti-inflacionário, anti-imperialista, arqui-inimigo, arqui-irmandade, micro-ondas, micro-ônibus, micro-orgânico
Observações:
• esta regra foi alterada por conta da regra anterior: prefixo termina com vogal + palavra inicia com vogal diferente = não tem hífen; prefixo termina com vogal + palavra inicia com mesma vogal = com hífen
• uma exceção é o prefixo ‘co’. Mesmo se a outra palavra inicia-se com a vogal ‘o’, NÃO utliza-se hífen.
• Nova Regra: Não usamos mais hífen em compostos que, pelo uso, perdeu-se a noção de composição
• Regra Antiga: manda-chuva, pára-quedas, pára-quedista, pára-lama, pára-brisa, pára-choque, pára-vento
• Como Será: mandachuva, paraquedas, paraquedista, paralama, parabrisa, parachoque, paravento

Observação:
• o uso do hífen permanece em palavras compostas que não contêm elemento de ligação e constiui unidade sintagmática e semântica, mantendo o acento próprio, bem como naquelas que designam espécies botânicas e zoológicas: ano-luz, azul-escuro, médico-cirurgião, conta-gotas, guarda-chuva, segunda-feira, tenente-coronel, beija-flor, couve-flor, erva-doce, mal-me-quer, bem-te-vi etc.


O uso do hífen permanece
• Em palavras formadas por prefixos ‘ex’, ‘vice’, ‘soto’: ex-marido, vice-presidente, soto-mestre
• Em palavras formadas por prefixos ‘circum’ e ‘pan’ + palavras iniciadas em vogal, M ou N: pan-americano, circum-navegação
• Em palavras formadas com prefixos ‘pré’, ‘pró’ e ‘pós’ + palavras que tem significado próprio: pré-natal, pró-desarmamento, pós-graduação
• Em palavras formadas pelas palavras ‘além’, ‘aquém’, ‘recém’, ‘sem’: além-mar, além-fronteiras, aquém-oceano, recém-nascidos, recém-casados, sem-número, sem-teto

Não existe mais hífen
• Em locuções de qualquer tipo (substantivas, adjetivas, pronominais, verbais, adverbiais, prepositivas ou conjuncionais): cão de guarda, fim de semana, café com leite, pão de mel, sala de jantar, cartão de visita, cor de vinho, à vontade, abaixo de, acerca de etc.
• Exceções: água-de-colônia, arco-da-velha, cor-de-rosa, mais-que-perfeito, pé-de-meia, ao-deus-dará, à queima-roupa.
(Fonte: Guia Prático da Nova Ortografia - Douglas Tufano E. Melhoramentos - Agosto de 2008)
“A educação é um processo social, é desenvolvimento. Não é a preparação para a vida, é a própria vida.”
                                                                     (John Dewey)

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Listão da UFPA será divulgado neste sábado, dia 5


O resultado do Processo Seletivo 2013 (PS 2013) da Universidade Federal do Pará (UFPA) será divulgado neste sábado, dia 5 de janeiro, a partir das 10h. O Centro de Processos Seletivos da Instituição (Ceps) recebeu nesta quarta-feira, 2 de janeiro, os dados do Exame Nacional de Ensino Médio (Enem) - que equivale à Primeira Fase do PS 2013 - e já está processando as informações.
Segundo o Ministério da Educação (MEC), mais de 90 universidades e institutos federais brasileiros utilizam o Exame na seleção de candidatos. Na UFPA, além do Enem, os 76.874 candidatos inscritos no concurso participaram da segunda fase do processo seletivo no dia 9 de dezembro e 68.745 deles continuam na disputa por uma das 8.569 vagas ofertadas em 179 cursos de graduação em Belém e em outras dez cidades do interior do Estado.
A divulgação inicia-se a partir das 8h com a reunião da Comissão Permanente de Processos Seletivos da UFPA (Coperps), a qual é responsável pela realização do concurso. Após homologado, o “listão” será entregue ao reitor em exercício, Edson Ortiz, e em seguida, divulgado para a imprensa durante uma entrevista coletiva realizada no Centro de Eventos Benedito Nunes, no campus básico, no bairro Guamá.
No encontro com os jornalistas, além do reitor, estarão disponíveis para entrevistas também a presidente da Coperps, Marlene Freitas; a diretora do Ceps, Marilucia Oliveira; e o diretor do Centro de registro e Indicadores Acadêmicos (CIAC), Aluizio Barros, além de integrantes da Coperps e da administração superior da Universidade que acompanham a cerimônia.
Entre os temas abordados estão informações sobre a realização do concurso, sobre o preenchimento das vagas e, ainda, orientações aos calouros sobre documentos e procedimentos para habilitação, matrícula e início das aulas na Universidade. A previsão da UFPA é de que a tradicional leitura do resultado pelas rádios se inicie por volta das 10h30 da manhã e cerca de meia hora após o início da transmissão, o listão estará disponível no site do Ceps e no Portal da UFPA
Números e novidades – Este ano a Universidade Federal do Pará oferta 8.569 vagas em 179 cursos de graduação em diversas áreas do conhecimento. Entre os candidatos que não concorrem pelo sistema de cotas, a maior procura é pelo curso de Medicina. Já entre os cotistas, Educação Física é o curso mais procurado. Entre as novidades do PS 2013, destacam-se a criação da reserva de vagas para estudantes quilombolas e a adoção da cota renda, prevista pela nova legislação brasileira. Além disso, a UFPA criou dois novos cursos de graduação: Engenharia Biomédica e Tecnólogo em Produção Multimídia.
Serviço:
Resultado do PS 2013 da UFPA
Data: 5 de janeiro de 2013
Local: Centro de Eventos Benedito Nunes (CEBN), no Campus Básico da UFPA.
Divulgação: no www.ufpa.br e no www.ceps.ufpa.br
Texto: Glauce Monteiro - Assessoria de Comunicação da UFPA
FONTE: http://www.portal.ufpa.br/imprensa/noticia.php?cod=7044

PROVA DE MATEMÁTICA - UFT (JUNHO DE 2012) - COMENTADA

GENTE, NÃO CONSEGUI COLOCAR A PROVA AQUI POIS O MALDITO PDF ATRAPALHOU TUDO. POR ISSO, COLOQUEI O LINK DA PROVA: http://www.copese.uft.edu.br/gabaritos_vest_2012_2/vest2012_2_prova_manha.pdf

CASO ALGUÉM NÃO CONSIGA VISUALIZAR A PROVA NO LINK ACIMA, É SÓ ME MARCAR NO FACE QUE ENVIO POR E-MAIL, OK!

COMENTÁRIOS:


QUESTÃO 25 - LETRA E

Consumo: E=0,54k
Imposto: I=0,17E
C=E+I+2,50
C=0,54K+0,17E+2,50
C=0,54K+0,0918K+2,50
C=0,6318K+2,50

QUESTÃO 26 - LETRA D
VOLUME DO TRONCO:

V=(Πh/3).(R2+R.r+r2)
V=(3.30/3).(202+20.10+102)
V=30.(400+200+100)
V=30.700
V=21000cm3

VOLUME DO CUBO:
V=(3/7).VTRONCO
V=(3/7).21000
V=9000cm3

COMO O VOLUME DO CUBO É DADO PELA FÓRMULA V=a3 (onde a representa a aresta do cubo), logo: a3 = 9000 e a = 10.RAIZ CÚBICA DE 9.

QUESTÃO 27 - LETRA B
Total de faltosos no Tocantins = 15960 – 11906 = 4054 [em porcentagem: (4054/15960).100 = 25,4%
Total de faltosos no Brasil = 23,6% (informação no comando da questão)
Diferença entre o percentual de faltosos no TOCANTINS e no BRASIL: 25,4% - 23,6% = 1,8%

QUESTÃO 28 - LETRA C

A MONTAGEM DOS CUBOS ESTÁ EM P.A DE RAZÃO 8
01 cubo....12 palitos
02 cubos....20 palitos
03 cubos...28 palitos
Como deve-se acrescentar 56 palitos,teremos um total de 84 palitos (28+56) o que corresponde ao último termo da sequência: an = 84. PORTANTO, aplicando-se o TERMO GERAL DA PA:
an = a1+(n-1).r
84 = 12+(n-1).8
84-12=(n-1).8
72 = (n-1).8
n-1 = 72/8
n-1=9
n=10

QUESTÃO 29 - LETRA B

Tg30° = h/3
0,58 = h/3
H = 0,58.3
H = 1,74m

QUESTÃO 30 - LETRA D

H/0,4 = 20/0,5
H/0,4 = 40
H = 40.0,4
H = 16m

QUESTÃO 31 - LETRA C

Valor da Banda A = 1300
Valor da Banda B = 600 + 0,2.x.400 + 0,2.1500 (Nota: 0,2 equivale a 20% e x representa o preço de um ingresso)
Igualando-se os valores das bandas, temos:
600 + 0,2.x.400 + 0,2.1500 = 1300
600 + 80x + 300 = 1300
900 +80x = 1300
80x = 1300 – 900
80x = 400
X = 400/80
X = 5

QUESTÃO 32 - LETRA A
DA = (2/3).DB
DA = (2/3).3000
DA =2000m
Logo, a diferença entre as distâncias percorridas é 3000m – 2000m = 1000m